Perfil do Facebook de Danilo Jandaia Ferreira

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ficção administrativa

Publicado no Jornal Opção – Opinião Jovem – dia 12 junho 2005.
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=137&idrep=1290


O que acontece hoje no governo Lula nada mais é do que acontece em todos municípios e Estados brasileiros. Essa política de “uma mão lava a outra” é antiga, e não me assusta tantos escândalos estarem vindo à tona.

A política eleitoral brasileira me envergonha, e não estou me referindo só aos políticos, mas, sobretudo, à maioria que dela participa, pois mais corrupto que um político que compra o voto é aquele que recebe e vota. E exemplos temos aos montes.

A atual política administrativa infelizmente também funciona assim, como se diz: “Um prefeito sem os vereadores faz muita coisa, mas é limitado, e o vereador sem o prefeito fica limitadíssimo”. Isso inclui os governos estaduais e um pouco o federal. Aí entra o jogo de secretarias e ministérios, nos quais os cargos essencialmente técnicos são ocupados por políticos que muitas vezes não se lembram do bem público e, sim, de sua instabilidade e de que o mandato é de apenas quatro anos.

Os casos dos Correios e do “mensalão” são conseqüências disso, das alianças forçadas nas quais o PT teve de engolir adversários históricos e suas próprias bandeiras para tocar o seu desarticulado governo. Assim, Roberto Jefferson, defensor do governo Collor e hoje mais magro, se encaixou nesse parlamento petista.

A sucessão de escândalos na base do governo Lula mostra com grande clareza uma administração composta por sua maioria de um único partido, repleto de um bolchevismo oportunista e inoportuno, e refém de seu passado revolucionário. A construção de um governo de maioria deve passar sempre pela valorização dos partidos aliados, com distribuição técnico-política dos espaços de decisão e de poder, pois deles dependem o sucesso administrativo e político de qualquer governo.

Lula e o PT, alinhados ao que existe de mais retrógrado na política, decidiram, ao invés de dividir o poder, comprá-lo, utilizando a tática mais incorreta, que, num passado recente, derrubou o ex-presidente Collor. Lula apostou por demais nos “trezentos picaretas” e, ao acordar, viu-se cercado dos próprios picaretas de seu partido, que governam com facilidade os “benefícios” da máquina pública.

Roberto Jefferson é apenas um dos descontentes que, por não mais interessarem aos joguetes palacianos, foi isolado pelo PT do Planalto (não o PT de origem). A CPI dos Correios com certeza terá um alcance muito maior e chegará às barbas do Planalto, relembrando o caso Waldomiro Diniz, entre outros. O aborto realizado pelo PT não deu certo, o tiro saiu pela culatra, e agora veremos José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino, entre outros, no banco dos réus. E o PT perderá, de vez, o título de paladino da moral e dos bons costumes, e deverá aprender que só se governa com aliados, e que estes devem ser respeitados e, acima de tudo, bem escolhidos.

O presidente, quando disse “eu dou cheque em branco ao Roberto Jefferson”, sabia que era mentira, mas é preciso pequenas mentiras para encobrir mentiras maiores, para que assim ele garanta alianças e sua reeleição em 2006.

Mas continuo com aquela velha expressão “antes só do que mal acompanhado”. A resposta virá em 2006. Nas urnas.

DANILO FERREIRA GOMES
Vice-presidente DCE/UCG e integrante da JPSDB
12/06/2005

terça-feira, 20 de maio de 2008

Censura Política

É de se estranhar que em plena democracia ainda existam atos provocados a fim de tentar intimidar aqueles que primam pela verdade e justiça.

Como ocorre com o senador Marconi Perillo, no qual, nos últimos tempos, tentam de todas as formas denegrir sua imagem, porém numa tentativa pífia.

Se não bastasse o grande feito político de Marconi, que com apenas 45 anos já tenha sido Deputado Estadual, Deputado Federal, Governador do Estado de Goiás, por dois mandatos e ainda fazendo seu sucessor, e agora Senador da República, sendo um dos mais votados (proporcionalmente) dentre todos os que estão no Senado Federal, este foi o responsável direto por uma das maiores derrotas de Lula no primeiro turno da eleição passada, que aqui em Goiás o presidente ficou 11,33% atrás de Alckmin.

E agora no Senado Federal vem sendo de formas distintas coagido a quietar-se, resultado direto de seu coerente exercício político, atuando sim na oposição, mas com o intuito de resguardar os direitos e preceitos fundamentais da Constituição.

A censura pode ser entendida como o "poder do Estado de interditar ou restringir a livre manifestação de pensamento, oral ou escrito, quando se considera que tal pode ameaçar a ordem pública vigente", como é de costume deste governo deturpar tudo que se pretende, creio que nos dicionários do Planalto por censura se entende "poder do Estado, através do qual se utiliza o presidente, de interditar ou restringir a livre manifestação de pensamento, oral ou escrito, quando se considera que tal pode ameaçar o interesse próprio vigente".

Danilo Ferreira Gomes
Publicado no Diário da Manhã - Opinião do Leitor, pág. 06 - dia 20/05/2008.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Pra não dizer que não falei de obras

Voltemos ao fervor da campanha de 2004, onde nos palanques a principal bandeira de um certo candidato era a construção de fábricas de farinha e rapadura. Não que esteja criticando, ou que isso seja ruim, pelo contrário é e foi uma boa proposta, desde que, agora com mandato, tivesse saído do papel, se bem que nem no papel deve ter chegado.

Acontece que em quase três anos de gestão quase nada se fez em Jandaia, além das obrigações principais que se espera de uma prefeitura, posso dizer então que nada se fez mesmo, nem um mínimo de investimento real em saúde, educação e nos demais setores públicos. E naquilo prometido então...

Diante de toda sua mesmeidade, agora vem querendo trazer para si o respaldo, o mérito, de obras e iniciativas típicas do setor privado, fazendo da mesma forma que seu correligionário Maguito Vilela, que teve a cara-de-pau de afirmar, dentre tantas outras absurdas afirmações, que foi ele quem criou o Vapt-Vupt (ouvindo suas palavras na época, dava pra acreditar que antes dele nosso Estado nem mesmo existia). Alega ainda que a arrecadação de Jandaia tem crescido como fruto de sua nova política administrativa (?!), e então pergunto: qual é, e cadê esta política administrativa? Diferentemente dos discursos de palanque, que blasfemava contra o povo, alegando que através da rapadura a cana-de-açúcar iria gerar novas divisas para o município, foi a produção de álcool (através da mesma matéria prima) que repercutiu positivamente na arrecadação municipal, como sempre foi, no qual hoje os tributos pagos pela Destilaria Nova União corresponde a mais ou menos 85% da arrecadação de Jandaia. E se estiver enganado me corrijam.

E se houve alguma motivação política no município para que a TIM investisse em Jandaia (isso mesmo, I - N - V - E - S - T - I - M - E - N - T - O, não uma obra de caridade, pois quando multinacionais estão investindo em algo, é porque há retorno financeiro certo, que para eles é o que importa, e não o político), esta se deu pela iniciativa do Sr. Gomes, que com ousadia e determinação colheu um número significativo de assinaturas que resultou em um abaixo-assinado que solicitava a instalação de uma “torre de celular” no município, no qual foi entregue ao Ministério Público Municipal, que tomou as devidas medidas legais.

Ou ainda podemos destacar as ações dos senadores Marconi Perillo, do PSDB de Goiás (Presidente da Comissão de Serviços de Infra-Estrutura do Senado - CI, que foi um dos que indicou o atual Presidente da Anatel, o Sr. Ronaldo Sardenberg), Sérgio Guerra, do PSDB de Pernambuco, Delcídio Amaral, do PT de Mato-Grosso do Sul, e Leomar Quintanilha, do PMDB de Tocantins, dentre tantos outros, que desde março deste ano em seções da própria Comissão de Infra-Estrutura do Senado, tem tratado com a Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel a antecipação da cobertura dos “pontos escuros” (como são conhecidos os lugares povoados que possuem licença de exploração, possuem de alguma forma a cobertura no município, porém não na área habitada), que anteriormente seria ainda em três anos, mas que a partir de então tem a Agência cobrado a efetivação da instalação das torres nos municípios já autorizados (licenciados).

Lembrando que a TIM Celular S.A., algo que nunca se divulgou, possui licença desde outubro de 2005 para estar instalando a torre em Jandaia (conforme o Ato 53.406/2005 da Anatel[1]), e vendo as infelizes faixas que alegam que “A Prefeitura e a TIM estão juntos trazendo a cobertura de celular pra Jandaia”, acredito então que a Prefeitura Municipal de Jandaia também seja a responsável pelas instalações das torres da TIM em todo Brasil (que magnífica gestão!!), como em Gravataí / Rio Grande do Sul, em Juscimeira / Mato Grosso, em Cidade Ocidental / Goiás e ainda em Santo Antônio do Descoberto / Goiás, que dentre tantas outras foram as cidades que a Anatel determinou que a licença concedida a prestadora de serviço TIM Celular S.A. fosse cumprida.

Assim, quando o acusam da mesmice, este culpa a oposição de estar barrando verbas para o município, como o filho que quebra um prato e coloca a culpa no irmão para fugir das broncas da mãe.

Além de imoral, é feio e vergonhoso propalar inverdades, ainda mais vindo daqueles que detém o poder. Vale lembrar os trechos Bíblicos de Coríntios e Efésios do Segundo Testamento, dentre tantos outros que nos ensinam como seguir os mandamentos cristãos:

Versículo 8 do Capítulo 13 da Segunda Epístola do Apóstolo Paulo aos Coríntios, que afirma: “porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”;
E ainda o Versículo 25 do Capítulo 4 da Epístola do Apóstolo Paulo aos de Efésios: “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros”.

É preciso mais que mandato para assumir uma Prefeitura, é preciso assumir verdadeiramente a Responsabilidade de um Prefeito, com “P” maiúsculo mesmo, de assumir seus acertos e erros, qualidades e defeitos, sendo o último passivo de correção.

Tenho comigo que os princípios administrativos se resumem perfeitamente no refrão da música de Geraldo Vandré, Prá não dizer que não falei de flores:

Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer

E olha só que na espera de acontecer foi acontecendo (!!!!), e para que acontecesse a festa de aniversário de Jandaia tivemos de esperar a ““inauguração”” de uma obra que nem pública é, e melhor, nem obra é, é uma prestação de serviços concedida pelo Governo Federal, mas de relevante importância pro município.

Pois é, pra quem que deve ter ouvido tanto esta música na juventude, parece que realmente nada aprendeu.


Danilo Ferreira Gomes
Cidadão Jandaiense
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domingo, 22 de abril de 2007

A reputação da incompetência

Não é de se surpreender que artigos plantados apareçam em jornais por todo nosso Estado, mas é de se indignar que nossa querida cidade apareça com o fim de se justificar a péssima regência que Jandaia passa atualmente.

Gostaria de ver Jandaia nos jornais assim como Gameleira que no Jornal “Correio dos Municípios” aparece com a manchete “exemplo de administração planejada”, que sua administração, assim como tantas possuem problemas, , pelo menos aparentemente, enfrenta estes de frente e tomas as rédeas da responsabilidade levando seu Município adiante. Ou como o município de Senador Canedo que no dia-a-dia, não só através dos jornais, mas também no boca-a-boca, vemos que a atual administração tem levado sua cidade das margens da falência social a ascendência ao cume dos preceitos constitucionais. E até mesmo como a administração de Goiânia, que a olhos vistos tem feito um grande governo.

Porém parece-me que em nosso município a prioridade é a falácia, e a incompetência tenta se dissimular. Vindo a corroborar com a idéia de que a Administração não é para aqueles que vêem nela um ensejo íntimo, de toda forma que um bom mandato colabora com isso, mas para aqueles que criativamente pensam, planejam e aplicam alternativas a fim de alcançar o bem estar social do ente público que lhe compete.

Assim Platão, filósofo grego, afirmou de forma célebre a procedência de seus conterrâneos:
“Os gregos sabiam seu dever, e tiveram a coragem de fazê-lo”

Sem mais para o momento.

Danilo Ferreira Gomes
Cidadão Jandaiense